quinta-feira, 2 de junho de 2011

Persona 4 : Quando não há justiça no mundo, sobra para alguém fazê-la

Caso você não tenha jogado Persona 4 e seja sensível em relação a spoilers, sugiro que você não leia esta postagem.

  Há alguns dias atrás terminei de jogar Persona 4, mas, apesar de já fazer algum tempo que parei de jogá-lo (apesar de pensar em retomá-lo depois para alcançar o Final Verdadeiro), me senti um tanto desmotivado a continuar escrevendo até receber o meu primeiro comentário ( :) ).
  Durante o último evento, o personagem principal tem acesso a algumas perguntas e uma variedade de respostas possíveis e, através das escolhas dele, o final que a história terá é determinado. Nesse evento, o protagonista tem que lidar com o culpado das mortes e tentativas de "homicídio" que ocorreram na cidade ao longo do ano. Alguns dos amigos do protagonista estão presentes na cena e, durante a cena, uma questão é levantada: "Ele (o culpado) matou várias pessoas incluindo uma criança indefesa e gentil, mas mesmo assim ele não provavelmente vai escapar da sentença pois a polícia não tem como provar que ele tem culpa. Então por que ele merece viver? Por que nós não damos a ele o mesmo tratamento que ele deu às vítimas?"
  Então cabe ao protagonista escolher se quer matar ou não o culpado. E caso ele resolva fazê-lo, algo que me chamou atenção foi que o tio do protagonista afirma algo do tipo: "Quando não há justiça no mundo, a responsabilidade de garantí-la recai sobre os ombros de pessoas comuns , não é?"
  Então me vem a questão da pena de morte à cabeça. Principalmente, creio eu, que isso se deva ao fato de que o "culpado" não era o verdadeiro líder dos crimes. Existia alguém por trás e matá-lo só permitiu duas coisas: que os protagonistas se igualassem aos criminosos e que o líder permanecesse impune.

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