segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dissidia 012 : Quebrando a visão romântica sobre os heróis


 Outro jogo que venho jogando é Dissidia 012 e achei interessante como a questão de ser um herói é mostrada em algumas partes. Algumas vezes é mostrada a questão de que os heróis da história são forçados a ajudar Cosmos a buscar a harmonia do mundo. Não o fazer por escolher fazê-lo, mas por terem sido escolhidos. Isso me fez discutir a visão mais comum do herói, aquele que é escolhido para salvar a humanidade. E com isso, me pergunto: "Se eu fosse escolhido para ajudar a salvar o mundo, teria eu a escolha de negar?". Não é triste que o herói salve todo mundo e garanta a possibilidade dos outros escolherem, mas eles não possam ter o domínio sobre suas ações. Lógico que em última instância ele poderia virar as costas ao pedido e se rebelar contra seu pretenso destino. E com isso, me lembro da frase (se não me engano advinda do tio de Peter Parker [O homem-aranha]) seguinte: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades."
Gostaria de então perguntar: "Vale a pena então lutar indefinidamente e ser completamente dominado pela sua necessidade de salvar o mundo, não podendo, por isso, aproveitar a vida?". Sei que essa questão tem respostas muito particulares e variadas. A minha, no momento, é talvez. Afinal sinto como se nós devéssemos sempre fazer o máximo ao nosso alcance para garantir um mundo melhor, mas não saberia dizer se aceitaria um fardo tão pesado quanto esse.
Isso é tudo! Algo a comentar?
                                                                                             ~ Raytamer

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